AS
NOITES LOUCAS DO DR. JERRYLL (1963)
Há muitos estudiosos da obra de Jerry
Lewis que afirmam que “The Nutty Professor” é o filme mais completo e perfeito
deste cineasta. Por mim, “The Patsy” ocupa essa preferência, não andando muito
longe, porém, desta genial adaptação da obra de Robert Louis Stevenson, no
original intitulada “The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde” (na sua
tradução portuguesa “O Médico e o Monstro”) e que já de si deu origem a
variadíssimas versões cinematográficas. Mas, curiosamente, nenhuma com a
intenção subscrita por Jerry Lewis. Na verdade, o que o romance de Stevenson
pressupõe é uma interpretação psicanalítica da personalidade de cada ser
humano, normalmente dividida entre duas posições, coexistentes no seu interior,
predispondo-se ora para o Bem ora para o Mal, consoante uma ou outra dessas
tendências se sobreponha à outra. Pode dizer-se que será um confronto entre a
natureza animal do ser humano e o seu duplo civilizado, educado, ensinado a
viver em comunidade.
No clássico de Robert Louis Stevenson o
que está expresso é um cientista, um médico bem integrado na sociedade que,
mercê de uma fórmula por si inventada, deixa a descoberto o lado maligno da sua
personalidade. Daí “o médico e o monstro”. Mas em quase todas as versões
conhecidas, o médico é um ser normal (o que é que isso quero dizer já de si), e
o monstro é mesmo “monstro”, em todas as acepções do termo. Foi assim com John Barrymore, na primeira
adaptação, ainda muda, assinada por John S. Robertson (1920), foi assim com Fredric March,
no filme de Rouben Mamoulian (1931), continuou assim com Spencer Tracy, ao lado
de Ingrid Bergman, no título de Victor Fleming, voltou a ser com Jack Palance, no telefilme de Charles Jarrott
(1968), e ainda com Christopher Lee, ao lado do seu inseparável Peter Cushing,
em “Eu, Monstro” (I, Monster), de Stephen Weeks (1971), ou com Kirk Douglas, na
versão televisiva de David Winters (1973).
Há dezenas e dezenas de versões, em imagem
real e animação, oriundas de todos os pontos do globo, a cores e a preto e
branco, quase sempre em estilo de terror, mas também em paródia, há musicais e
teenagers movies, há obras-primas e coisas inenarráveis, e existe uma versão
espantosa de Jean Renoir, “O Testamento do Médico e do Monstro” (Le testament
du Docteur Cordelier), com uma fenomenal interpretação de Jean-Louis Barrault
(1959). De resto, para muito proximamente anunciam-se, pelo menos, duas novas
versões, ambas norte-americanas, assinadas por Jesse MaGill (com o próprio no
protagonista), e por B. Luciano Barsuglia (com Gianni Capaldi).
Um mundo inesgotável, mas com uma
progressão dramática mais ou menos estabelecida. Jerry Lewis modifica a norma e
introduz uma alteração extremamente curiosa. O professor Julius Kelp é um
cientista lunático, que dá aulas na Universidade, e que um dia, através de uma
receita mágica por si inventada, dá corpo a Buddy Love, um ídolo de multidões,
bem vestido e aprumado, egoísta até dizer basta, insuportavelmente convencido,
cantor de fazer desmaiar toda a plateia feminina. O bem apresentável
playboy é um ser odioso, o despistado, temeroso e estouvado professor é afinal
quem se salva como pessoa.
Este o esquema geral de “As Noites
Loucas do Dr. Jerryll”, onde a inventiva e a originalidade do humor de Jerry
Lewis atinge um dos seus estádios mais elevados e brilhantes. Jerry é o artista
completo, escreve o argumento (juntamente com seu habitual colaborador Bill
Richmond), produz, realiza e interpreta e como actor veste a pele de duas
personagens extremamente diferentes, opostas mesmo, canta, dança, utiliza
processos do cinema mudo, mas não esquece o som e desenvolve alguns gags
puramente sonoros que se aliam magnificamente ao humor visual e gestual, não
esquecendo as lições que Tashlin lhe trouxe do cinema de animação. Em suma, um
pequeno génio do cinema cómico que se afirma ainda como um “autor” integral.
Quem vir por exemplo este filme e “The Patsy” em sessões seguidas, perceberá
que ambos querem dizer o mesmo: ninguém deve querer ser o que não é. Realmente,
todos os filmes de Jerry estão impregnados por uma filosofia de vida óbvia. O
cineasta realiza os chamados “filmes para toda a família”, um pouco na linha
dos estúdios Disney, mas com diferenças assinaláveis, onde as lições de um
sádio humanismo predominam. Depois, há várias constantes nos seus filmes. Os
jovens são particularmente visados, os bailes de estudantes e de fim de curso
aparecem em quase todos eles, o gosto pelo espectáculo, pelo cinema (e, neste
particular, pelo cinema mudo e o burlesco) e pelos velhos comediantes é visível
na homenagem que ostensivamente os elencos escolhidos representam, o amor
triunfa sempre, ainda que raramente exista um “happy end” definitivo (“The
Nutty Professor” apresenta mesmo vários finais).
O humor de Jerry Lewis é profundamente
visual e físico. Vejam-se as cenas no ginásio, com o professor Kelp a querer
aperfeiçoar o seu desastrado desempenho. A sua falta de visão relembra o
clássico Mr. Magoo, e quando lhe passam uns pesos para as mãos os resultados
são extravagantes. Não estamos ao nível do humor realista, mas do humor abstracto,
surrealista (por isso os surrealistas franceses o elegeram como seu ídolo).
Tudo se passa no domínio das convenções (ou da ausência de convenções) do
desenho animado. O cientista explode com a universidade, mas é descoberto um
pouco chamuscado, é certo, incrustado no solo, debaixo de uma porta por onde
passaram dezenas de pessoas em fuga. Realismo? Nenhum. Este é o segredo de alguma
comédia e é o grande sucesso criativo de Lewis.
Depois há o jogo histriónico. As
plateias norte-americanas faziam o êxito destas comédias, mas a
intelectualidade torcia o nariz. Para muitos, não passava de um palhaço, como
se ser palhaço fosse desprestigiante. Nas estreias europeias foi saudado como
um grande actor e um génio na realização.
Jerry Lewis começou a sua carreira, como
se sabe, a fazer dupla com Dean Martin, que era o galã sedutor e o cantor
meloso que seduzia as miúdas. Mas, durante muito tempo, por detrás das câmaras,
era Jerry quem dominava já o show. Ele escrevia e por vezes realizava de forma
não creditada no genérico. Quando se liberta da dupla, há um ajuste de contas.
Em “The Nutty Professor”, Kelp é o Jerry de outrora e Buddy Love o Dean Martin.
Uma das cenas mais extraordinárias deste título é a primeira aparição de Boddy
Love no bar nocturno onde se reúnem os seus alunos. É uma encenação perfeita,
uma apresentação em estilo de superstar que deixa toda a plateia paralisada.
Sabe-se depois que as aparências iludem. O que é também um dos princípios da
construção do humor em Lewis. Por vezes de um humor que tem muito de sonoro.
Veja-se a cena em que o professor caminha por um corredor a tentar passar
desapercebido, mas com os sapatos a provocarem uma chiadeira medonha. Kelp
descalça-se, continua a andar e a chiadeira prevalece. O humor sonoro
mantém-se. Buddy Love passou uma noite de excessos e, no dia seguinte, Kelp
surge na sala de aulas particularmente suscetível aos sons. Uma aluna a assoar-se,
um livro a bater na carteira, a porta a fechar-se, qualquer ruído provoca uma
tempestade. A invenção é constante, demonstrando o talento do actor, mas igualmente
a intencionada da crítica e a modernidade do cinema deste homem dos sete
ofícios que deixa um legado impressionante, um dos mais representativos do
cinema americano do pós-guerra.
33 anos depois (1996), Eddie Murphy ressuscita
o argumento de Jerry Lewis, numa nova versão de "The Nutty Professor"
(O Professor Chanfrado), numa realização de Tom Shadyac. O obeso prof. Sherman
Klump quer tornar-se num elegante Buddy Love, com resultados desastrosos. O
filme furta-se à inocência e à pureza do olhar de Jerry, entrando pela piada
grosseira e pelo gag de gosto duvidoso, sem ganhar nada com isso.
AS
NOITES LOUCAS DO DR. JERRYLL
Título
original: The Nutty Professor
Realização: Jerry Lewis
(EUA, 1963); Argumento: Jerry Lewis, Bill Richmond; Produção: Ernest D.
Glucksman, Arthur P. Schmidt; Música: Walter Scharf; Fotografia (cor): W.
Wallace Kelley; Montagem: John Woodcock; Casting: Edward R. Morse; Direcção
artística: Hal Pereira, Walter H. Tyler; Decoração: Robert R. Benton, Sam
Comer; Guarda-roupa: Edith Head; Maquilhagem: Nellie Manley, Jack Stone, Wally
Westmore, Agnes Flanagan; Direcção de Produção: Hal Bell, William Davidson;
Assistentes de realização: Ralph Axness, Jack Barry, William R. Poole;
Departamento de arte: Martin Pendleton; Som: Charles Grenzbach, Hugo Grenzbach;
Efeitos visuais: Paul K. Lerpae; Companhias de produção: Paramount Pictures,
Jerry Lewis Enterprises; Intérpretes:
Jerry Lewis (Professor Julius Kelp / Buddy Love), Stella Stevens (Stella
Purdy), Del Moore (Dr. Mortimer S. Warfield), Kathleen Freeman (Millie Lemmon),
Med Flory (Warzewski – jogador de futebol), Norman Alden (jogador de futebol
/estudante), Howard Morris (Mr. Elmer Kelp), Elvia Allman (Edwina Kelp), Milton
Frome (Dr. M. Sheppard Leevee), Buddy Lester (Barman), Marvin Kaplan, David
Landfield, Skip Ward, Julie Parrish, Henry Gibson, Les Brown and His Band of
Renown, Murray Alper, Roger Bacon, Todd Barron, Mel Berger, Nicky Blair, Billy
Bletcher, Les Brown Jr., Mushy Callahan, Hugh Cannon, Seymour Cassel, Selette
Cole, Lorraine Crawford, George DeNormand, Robert Donner, Art Gilmore
(Narrador), etc. Duração: 107
minutos; Distribuição em Portugal: Lusomundo Audiovisuais; Classificação
etária: M/ 12 anos; Data de estreia em Portugal: 31 de Janeiro de 1964.
JERRY LEWIS (1926
-)
Jerry
Lewis, de seu verdadeiro nome Joseph Levitch, nasceu em Newark (New Jersey), EUA,
em 16 de Março de 1926. Filho de um casal de comediantes (o pai, Danny Lewis,
actor de "vaudeville"; a mãe, Ray Rothberg, pianista de
"cabaret"), teve uma infância atribulada, em constantes deambulações,
ora sob a educação de algumas tias, ou de sua avó Sarah. Os estudos foram
igualmente acidentados, tendo permanecido alguns anos na Irvington High School
onde, aos catorze anos - depois de algumas aparições episódicas em
"cafés-concertos" onde o pai actuava - se estreia no teatro da escola
e depois no Mosque Theatre. Um dia, porém, quando um instrutor de trabalhos
manuais lhe diz que "todos os judeus são estúpidos", ele responde-lhe
com um vibrante soco que, obviamente, o expulsará da escola. Aos quinze anos
irá procurar trabalho. Empregado de um "drugstore", vendedor de
legumes, empregado numa fábrica de chapéus, são experiências que,
posteriormente, irá rever em sequências de filmes seus. Em 1940, Jerry Lewis
entra para os estúdios da Paramount, em Nova lorque, como operário de estúdio.
Assim se inicia a viagem de aproximação de Jerry Lewis aos holofotes de cena,
das luzes do espectáculo. Um dia, um actor inglês, Reginafd Gardiner,
inventa-lhe um número de imitação de cantores e actores como Sinatra, Betty
Hutton, Danny Kaye, etc. Em 1944, já Jerry Lewis trabalha com algum êxito nos
cinemas da cadeia Paramount. Canta nas orquestras de Tommy Dorsey e de Ted
Fiorito, onde encontra uma outra cantora de nome Patti Palmer, com quem vem a
casar nesse mesmo ano. Com vinte anos, Jerry Lewis encontra um tal Dino
Crocetti, vulgarmente conhecido por Dean Martin, com quem iria associar-se. A
25 de Julho de 1946, no Club 500, de Atlantic City, estreia-se a dupla que irá
sucessivamente aparecer no Casino Latin, de Chicago, no Havana-Madrid, de Nova
lorque, no Capital Theater, de Washington, no Slapey Saxie, de Hollywood, no
Copacabana, de Nova lorque. Será aqui precisamente, em 1949, que o produtor Hal
Wallis os irá "descobrir" e oferecer-lhes um interessante contrato de
longa duração na Paramount, contrato que irá prolongar-se até 1956. Entretanto,
entre 1948 e 1949, apareceram numerosas vezes na televisão, particularmente no primeiro
"Toast of the Town", que se tornará mais tarde no célebre "Ed
Sullivan Show" (1948). Em 1950, Jerry Lewis é eleito "Most Promising
Male Star in TV" (o mais promissor actor masculino). Em 1949 aparece pela
primeira vez no cinema, em “My Friend Irma”, de George Marshall. Igualmente na
rádio as actuações da dupla são muito notadas, nomeadamente na "Colgate
Comedy Hour". Em 1951, declaram-no "o actor mais popular de
Hollywood" e, entre os anos de 51 a 54, a dupla Lewis-Martin é considerada
um dos "top ten money-making stars". Em 1955, 1956 e 1959 é
"mestre-de-cerimónias" na atribuição dos Oscars de Hollywood.
Entretanto, em 25 de Julho de 1956, Dean Martin e Jerry Lewis, depois de alguns
anos de trabalho em comum, e de algumas desavenças (sobretudo em virtude dos
"ciúmes" de Martin, que se considerava ultrapassado pelo seu sócio),
separam-se definitivamente, fazendo a sua última aparição em conjunto no
Copacabana de Nova lorque. Em 1958, Jerry Lewis e a Paramount assinam um
contrato, pelo qual o actor será obrigado a interpretar catorze filmes, à média
de dois por ano. Em 1960, estreia-se como realizador em "The Bellboy".
Em 1966, deixa a Paramount e toma-se um produtor independente, rodando quer
para a Columbia, para a Fox, a Warner ou a United Artists.
Desde
os seus inícios no cinema, Lewis fundou a sua própria produtora,
"Ron-Gar" e dirigiu numerosas curtas-metragens, "pastiches"
de filmes célebres (como "O Mundo a seus pés" ou "Até à
Eternidade"), interpretados por si próprio e por amigos como Janet Leigh e
Tony Curtis. Por outro lado, sabe-se que ele mesmo dirigiu muitos filmes e espectáculos
da parelha, deixando aparecer as assinaturas de Hal Waker ou Norman Taurog para
não vexar Dean Martin. Fora dos seus filmes, Jerry Lewis dá espectáculos todos
os anos, durante dois meses, em Las Vegas. Na TV (onde interpretou o seu único
papel em "The Jazz Singer"), além de numerosas aparições em emissões
("Today", último trabalho ao lado de Dean Martin, "Person to
Person", "Youth Wants to Know", etc.), foi vedeta de "The
Colgate Comedy Hour" (com Dean Martin, de 1950 a 1955), "The Martin
and Lewis Show" (dirigido, entre outros, por Bud Yorkin). A 21 de Setembro
de 1963, criou o "Jerry Lewis Show", filmado no "Jerry Lewis
Theatre", inaugurado na circunstância. Produzido por Jerry, dirigido por
John Dorsey, escrito por Lewis, Bill Richmond, Bob Howard e Dick Cavett, foi o
primeiro espectáculo regular de duas horas, "em directo" da televisão
americana. Participaram nos primeiros "Jerry Lewis Shows" (a série
foi interrompida, em virtude de ter sido mal recebida pelos críticos, mas também
porque nela apareceriam demasiados "judeus e negros"), além de J. L.
e, entre outros Harry James, Dei Moore, Jimmy Durante, Bob Stack, Jack Jones,
Sammy Davis Jr., Les Browns e a orquestra, Carl Reiner, Mickey Rooney, Peter
Falk, Sid Caesar, Stanley Kramer, etc.
Jerry
Lewis possui uma estação de rádio privada: a K.J.P.L.É ainda a figura principal
de um magazine de "histórias em quadradinhos" que tem o seu nome.
Gravou igualmente vários discos e fundou um curso de arte dramática. Utiliza os
alunos nos seus filmes. Todas as películas interpretadas por Jerry Lewis (até
1965) foram produzidas pela Paramount, em geral por Hal Wallis e depois pelo
próprio Jerry Lewis. A sua casa produtora chamou-se primeiramente York-Films e
depois Jerry Lewis Films Incorporated. A partir de 1965, o actor preferiu
produzir inteiramente os seus filmes e entregá-los depois a uma companhia que
os distribui internacionalmente. Caso da Columbia, para “Uma Poltrona para
Três” e “O Charlatão”; caso de United Artists para “One More Time”, por
exemplo.
Jerry
tentou igualmente a construção de uma cadeia de pequenos cinemas. Os E.U.A. e o
Canadá chegaram a contar mais de cem salas e inaugurou o primeiro "Jerry Lewis
Cinema" na Europa, em Paris. A partir dos anos 70, a sua estrela deixou de
brilhar tão intensamente. Filmes como “Vai Trabalhar, Malandro!” ou “Jerry Tu
és Louco” foram relativos fracassos de bilheteira. Alguns cineastas lembram-se
dele para aparições de homenagem, como em “O Rei da Comédia”, de Martin
Scorsese (1982), “Cookie”, de Susan Seidelman (1989), “Sábado à Noite”, de
Billy Crystal e “Arizona”, de Emir Kusturica (ambos de 1992) ou “Comédia
Louca”, de Peter Chelsom (1995). Presentemente anunciam-se projectos onde vai
surgir: “The Trust”, de Alex Brewer, Ben Brewer (2016), ou “Big Finish”, do
argentino Martin Guigui (em preparação).
Principais
filmes:
1. Filmes da
dupla Jerry Lewis / Dean Martin
1949:
My Friend Irma (A Minha Amiga Irma), de George Marshall; 1950: My Friend Irma
Goes West (A Minha Amiga Maluca), de Hal Walker; At War with the Army
(Recrutas...Sentido!), de Hal Walker; That's My Boy (Eles no Colégio), de Hal
Walker; 1952: Sailor Beware (Marujo, o Conquistador), de Hal Walker; Jumping
Jacks (Os Heróis do Medo), de Norman Taurog; 1953: The Stooge (O
Estoira-Vergas), de Norman Taurog; Scared Stiff (O Castelo do Terror), de
George Marshall; The Caddy (O Grande Jogador), de Norman Taurog; 1954: Money
From Home (Dinheiro em Caixa), de George Marshall; Living it Up (O Rapaz
Atómico), de Norman Taurog; Three Ring Circus (O Rei do Circo), de Joseph
Pevney; 1955: You're Never Too Young (Barbeiro e Professor), de Norman Taurog;
Artists And Models IPintores e Raparigas), de Frank Tashlin; 1956: Pardners (O
Rei do Laço), de Norman Taurog; Hollywood or Bust (Um Espada para Hollywood),
de Frank Tashlin.
2. Filmes
protagonizados por Jerry Lewis
1957:
The Delicate Delinquent (O Delinquente Delicado), de Don McGuire; The Sad Sack
(O Herói do Regimento), de George Marshall; 1958: Rock A Bye Baby (Jerry
Ama-Seca), de Frank Tashlin; The Geisha Boy (Jerry no Japão), de Frank Tashlin;
1959: Don't Give Up the Ship (Capitão sem Barco), de Normal Taurog; 1960: Visit
to a Small Planet (O Primeiro Turista do Espaço), de Norman Taurog; Cinderella
(Cinderelo dos Pés Grandes), de Frank Tashlin; 1962: It's Only Money (Dinheiro
e Só Dinheiro), de Frank Tashlin; 1963: Who's Minding the Store (Um Namorado
com Sorte), de Frank Tashlin; 1964: The Disorderly Orderly (Jerry, Enfermeiro
sem Diploma), de Frank Tashlin; 1965: Boeing-Boeing (Boeinq-Boeinq), de John Rich;
1966: Way ... Way Out (Um Maluco em Órbita), de Gordon Douglas; 1968: Don't
Raise The Bridge, Lower The River (Jerry em Londres), de Jerry Paris; 1969:
Hook, Llne And Sinker (Jerry, Pescador em Águas Turvas), de George Marshall;
Para
além destes filmes, onde Jerry Lewis desempenha sempre o principal papel,
outros houve onde fez curtas aparições, como guest star: 1959: Lll'Abner (No
País da Alegria), de Norman Panama; 1963: It's A Mad, Mad, Mad, Mad World (0
Mundo Maluco), de Stanley Kramer; 1982: “The King of Comedy” (O Rei da
Comédia), de Martin Scorsese; 1989: “Cookie”, de Susan Seidelman, 1992: “Mr.
Saturday Night” (Sábado à Noite), de Billy Crystal e “Arizona”, de Emir
Kusturica, ou 1995: “Funny Bones” (Comédia Louca), de Peter Chelsom).
3. Realizações de Jerrv Lewis
1960: The Bellboy (Jerry no
Grande Hotel); 1961: The Ladie's Man (0 Homem das Mulheres); The Errand Boy (O
Mandarete);1963: The Nutty Professor (As Noites do Dr. Jerryl); 1964: The Patsy
(Jerry 8 3/4); 1965: The Family Jewels (Jerry e os 6 Tios); 1966: Three on a
Couch (Uma Poltrona para Três); 1967: The Big Mouth (0 Charlatão); 1969: Which
Way to the Front? (0nde
Fica a Guerra?); 1970: One More Time (0 Morto Era o Outro); 1972: Le Jour ou le
Clown Pleura (filme congelado por um diferendo entre o produtor e J. Lewis);
1980: Hardly Working (Vai Trabalhar, Malandro!); 1983: Smorgasbord (Jerry, Tu
és Louco).