sexta-feira, 23 de setembro de 2016

SESSÃO 48 - 27 DE SETEMBRO DE 2016

O SENTIDO DA VIDA (1983)

Qual o sentido da vida? Eis um bom tema filosófico, possivelmente a questão mais importante e essencial que o homem pode colocar a si próprio e ao universo. Claro que se colocada pelo grupo inglês Monty Python ela só poderá ser respondida com humor, e um humor corrosivo. O que acontece nesta obra de 1983, onde o irrequieto e iconoclasta conjunto de humoristas britânicos destrói por completo qualquer optimismo que possa existir nos seus espectadores. O filme é de um desesperante pessimismo, muito embora no final surjam aquelas frases “politicamente correctas” a apontar caminhos de uma bem-aventurança irrealista e nada condizentes com tudo o que para trás fica registado.
Como sempre nos Monty Python, o projecto não tem nada de uma narrativa tradicional, no sentido de clássico. “O Sentido da Vida” não será uma obra-prima, muito embora tenha alguns dos melhores momentos criados pelos Monty Python. Existem algumas irregularidades ao longo de todo filme e um certo desacerto na duração excessiva de uma ou outra sequência, em particular no caso do pantagruélico frequentador do restaurante, que come desalmadamente e vomita de forma correspondente.
O filme começa com um prólogo opcional. Os espectadores do DVD têm essa vantagem. Podem optar por ver ou não o prólogo. Depois, a loucura do grupo instala-se com uma curta-metragem a anteceder o filme principal, mas que está anexada a este. São 17 minutos que ostentam uma designação própria, “The Crimson Permanent Assurance”. Toda esta parábola sobre o mundo financeiro, agrupando banqueiros e bolsistas, é uma realização de Terry Gilliam. Um grupo de funcionários de uma companhia seguradora resolve revoltar-se, o edifício de The Crimson Permanent Assurance transforma-se num navio de piratas de velas desfraldadas e resolve investir contra os grandes edifícios do centro financeiro local. Os velhos funcionários tomam conta do barco em sentido realista e figurado. Piratas justiceiros contra piratas pela calada, eis a súmula deste primeiro episódio de “O Sentido da Vida”, que irá progredir ao longo de pequenas histórias “morais” sobre os diferentes momentos da vida de um ser, desde o nascimento até à morte, procurando em cada um deles encontrar o sentido da vida.
Esta curta-metragem teve o condão de catapultar Terry Gilliam para o estrelato, dada a qualidade técnica da mesma e a sua prodigiosa invenção. Ele, que já tinha realizado anteriormente “Monty Python e o Cálice Sagrado” e “Os Ladrões do Tempo”, depois disso abalança-se a obras como “Brasil, o outro Lado do Sonho”, “O Rei Pescador” ou “12 Macacos”, entre outras. Muito interessado em animação, “A Seguradora Permanente Crimson” permite-lhe também curiosas incursões neste terreno. Algo que inicialmente estava previsto para andar pelos cinco minutos de duração e que os ultrapassou largamente. Felizmente. Esta é, pois, a contribuição de Terry Gilliam para este filme, enquanto realizador, já que o restante trabalho foi assegurado por Terry Jones, que anteriormente já tinha dirigido “A Vida de Brian”.
O início da vida permite a Terry Jones um momento brilhante que passa dos ambientes de Charles Dickens ao musical com uma ligeireza e harmonia totais. "Every Sperm Is Sacred", que condenada a proibição do uso da pílula pelo Vaticano e que permite enxurradas de filhos em bairros pobres, é uma paródia demolidora admiravelmente conduzida com mão de mestre, ambientada nos bairros industriais de Yorkshire. Para lá de alguns gags magníficos, cria situações de musical dignas de figurar numa antologia do género, ao lado do “Oliver”, de Carol Reed. As vantagens de ser protestante que se lhe seguem permanecem ao mesmo nível, ainda que num registo completamente diferente. Duas cópulas, dois filhos.
As sequências sucedem-se, numa lógica de cronologia de uma vida, como a aula de sexualidade, com o professor a desdobrar da parede uma cama onde vai exemplificar com a própria alguns aspectos da sua temática escolar, ou o volumétrico e obeso Creosante que relembra “os vampiros” de Zeca Afonso, comendo tudo, até rebentar no interior requintado de um luxuoso restaurante. A delirante sequência dos peixes no aquário ou a proximidade da morte, numa clara alusão ao belíssimo “O Sétimo Selo”, de Ingmar Bergman, são outros tantos episódios a reter e a não esquecer. Mas não se deverá passar em claro o excelente trabalho interpretativo dos vários elementos do grupo, os britânicos Graham Chapman, John Cleese, Eric Idle, Terry Jones e Michael Palin, os cinco iniciais, e o norte-americano Terry Gilliam, que se lhes juntou. Todos compõem figuras inesquecíveis e alguns travestis espantosos.


O SENTIDO DA VIDA
Título original: The Meaning of Life
Realização: Terry Jones, Terry Gilliam (Inglaterra, 1983);  Argumento: Graham Chapman, John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle, Terry Jones, Michael Palin; Produção: John Goldstone; Música: John Du Prez; Fotografia (cor): Peter Hannan e Roger Pratt (episódio "The Crimson Permanent Assurance"); Montagem: Julian Doyle; Casting: Michelle Guish, Debbie McWilliams; Design de produção: Harry Lange; Direcção artística: Richard Dawking e John Beard (episódio "The Crimson Permanent Assurance"); Decoração: Sharon Cartwright, Simon Wakefield; Guarda-roupa: James Acheson; Maquilhagem: Maggie Weston, Mary Hillman, Christopher Tucker (Mr. Creosote), e ainda Elaine Carew, Sallie Evans e Maureen Stephenson (episódio "The Crimson Permanent Assurance"); Direcção de Produção: David Wimbury; Assistentes de realização: Jonathan Benson, Matthew Binns, Ray Corbett, Derek Harrington, Callum McDougall, Kieron Phipps, Paul Taylor, Gary White, Bob Wright; Som: Philip Chubb, Bob Doyle, Debbie Kaplan; Efeitos especiais:  George Gibbs; Efeitos visuais: Michael Beard, Valerie Charlton, Carol De Jong; Animação: Terry Gilliam, Jill Brooks, Kate Hepburn, Richard Ollive, Tim Ollive, Mike Stuart;  Companhias de produção: Celandine Films, The Monty Python Partnership, Universal Pictures; Intérpretes: Graham Chapman (Chairman / Fish #1 / Doctor / Harry Blackitt / Wymer / Hordern / General / Coles / Narrator #2 / Dr. Livingstone / Transvestite / Eric / Guest #1 / Arthur Jarrett / Geoffrey / Tony Bennett); John Cleese (Fish #2 / Dr. Spencer / Humphrey Williams / Sturridge / Ainsworth / Waiter / Eric's Assistant / Maître D' / Grim Reaper); Terry Gilliam (Window Washer / Fish #4 / Walters / Middle of the Film Announcer / M'Lady Joeline / Mr. Brown / Howard Katzenberg); Eric Idle (Gunther / Fish #3 / 'Meaning of Life' Singer / Mr. Moore / Mrs. Blackitt / Watson / Blackitt / Atkinson / Perkins / Victim #3 / Front End / Mrs. Hendy / Man in Pink / Noël Coward / Gaston / Angela), Terry Jones (Bert / Fish #6 / Mum / Priest / Biggs / Sergeant / Man with Bendy Arms / Mrs. Brown / Mr. Creosote / Maria / Leaf Father / Fiona Portland-Smythe); Michael Palin (Window Washer / Harry / Fish #5 / Mr. Pycroft / Dad / Narrator #1 / Chaplain / Carter / Spadger / Regimental Sergeant Major / Pakenham-Walsh / Rear End / Female TV Presenter / Mr. Marvin Hendy / Governor / Leaf Son / Debbie Katzenberg); Carol Cleveland (Beefeater  (Chadwick / Jeremy Portland-Smythe); Patricia Quinn (Mrs. Williams); Judy Loe, Andrew MacLachlan, Mark Holmes, Valerie Whittington, Jennifer Franks, Imogen Bickford- Smith, Angela Mann, Peter Lovstrom, George Silver, Chris Grant, Sydney Arnold, Guy Bertrand, Andrew Bicknell, Ross Davidson, Myrtle Devenish,  Tim Douglas, Eric Francis, Matt Frewer,  Billy John, Russell Kilmister, Peter Mantle, Len Marten, Peter Merrill, Cameron Miller, Gareth Milne, Larry Noble, Paddy Ryan, Leslie Sarony, John Scott Martin, Eric Stovell, Wally Thomas, Jack Armstrong, Robert Carrick, Douglas Cooper, George Daly, Chick Fowles, Terry Grant, Robin Hewlett, Tommy Isley, Juba Kennerley, Anthony Lang, John Murphy, Terry Rendell, Ronald Shilling, etc. Duração: 107 minutos; Distribuição em Portugal: Universal; Classificação etária: M/ 18 anos; Data de estreia em Portugal: 24 de Maio de 1984.


MONTY PYTHON 
“Monty Python” foi um grupo de humoristas britânicos que surgiu mesmo no final da década de 60, inicialmente na televisão, através de uma série que ficaria lendária, “Monty Python's Flying Circus” (o programa de estreia foi para o ar na BBC a 5 de Outubro de 1969 e agrupou 45 episódios divididos em 4 temporadas). O sucesso foi fulminante e o grupo diversificou a sua actividade pelo teatro, o cinema, a rádio, a imprensa, a literatura, os jogos de computador, etc. Eram seis os seus elementos, Graham Chapman, John Cleese, Eric Idle, Terry Jones e Michael Palin, os cinco iniciais, todos ingleses, a que se juntou Terry Gilliam, americano, vindo da revista “Mad”. Todos escreviam e interpretavam as obras em que intervinham. O seu estilo de humor não passou despercebido, e tornou-se uma fonte de inspiração para humoristas de todo o mundo, desde os EUA até Portugal. Eram anárquicos e caóticos, entre o surrealismo e o non sense.
O grupo esteve unido durante bastantes anos (fecharam a porta em 1983), depois cada um deles seguiu a sua carreira isolada, mantendo, no entanto, muitas das características que definiram o grupo. Todos, excepto Graham Chapman que morreu em 1989, com 48 anos. Em Julho de 2014, anunciou-se o regresso do grupo para um espectáculo no “O2 Arena” de Londres, Quando foi anunciado o evento, os bilhetes esgotaram em 43 segundos!
Nos Estados Unidos, vários programas lhe devem influência, como “Late Night with Conan O'Brien” ou “Saturday Night Live”, “South Park”, “Adult Swim”, entre muitos outros que assumem o surrealismo e o absurdo. Em Portugal, Herman José ou os Gato Fedorento contam-se entre os admiradores dos Monty Python.
Num documentário, “Live at Aspen” (1998), o grupo revelou como escolheu o nome: Monty surgiu como tributo a Lord Montgomery, um lendário general britânico da II Guerra Mundial, e Python apareceu como palavra que soasse evasiva e divertida. Em 2005, num inquérito do Channel 4 para escolher “O Comediante dos Comediantes”, três dos seis actores dos Monty Python foram incluídos entre os 50 maiores humoristas. Michael Palin ficou em trigésimo, Eric Idle em vigésimo-primeiro e John Cleese em segundo lugar, sendo superado apenas por Peter Cook.
A actividade do grupo ficou registada em diversos domínios:

TELEVISÃO: Monty Python's Flying Circus (1969–1974); Monty Python's Fliegender Zirkus (1972); Monty Python's Personal Best (2006)
CINEMA: And Now for Something Completely Different (E Agora Para Algo Completamente Diferente) (1971); Monty Python and the Holy Grail (Monty Python e o Cálice Sagrado) (1975); Monty Python Meets Beyond the Fringe (1976); Monty Python, The Life of Brian (A Vida de Brian) (1979); Monty Python Live at the Hollywood Bowl (Monty Python Ao Vivo no Hollywood Bowl) (1982); Monty Python, The Meaning of Life (O Sentido da Vida) (1983); Não são do grupo, embora sejam atribuídos, e participem do espírito:
Jabberwocky (1977); Erik, the Viking (Erik, O Viking) (1989)
ÁLBUNS: Monty Python's Flying Circus (1970); Another Monty Python Record (1971); Monty Python's Previous Record (1972); The Monty Python Matching Tie and Handkerchief (1973); Monty Python Live at Drury Lane (1974); The Album of the Soundtrack of the Trailer of the Film of Monty Python and the Holy Grail (1975); Monty Python Live at City Center (1976); The Monty Python Instant Record Collection (1977); Monty Python's Life of Brian (1979); Monty Python's Contractual Obligation Album (1980); Monty Python's Meaning of Life (1983); Monty Python's The Final Rip Off (1988); Monty Python Sings (1989); The Ultimate Monty Python Rip Off (1994); The Instant Monty Python CD Collection (1994); Monty Python's Spamalot (Músicas da versão da Broadway do filme “Monty Python - Em Busca do Cálice Sagrado” com Tim Curry a interpretar Rei Arthur) (2005); The Hastily Cobbled Together Album (nunca lançado, ao que consta)
TEATRO: Monty Python's Spamalot - Musical inspirado no filme Monty Python - Em Busca do Cálice Sagrado.
Monty Python's Flying Circus - A primeira e única versão autorizada do programa de TV, apesar de ser apresentada em francês; Monty Python Alive – o regresso em Julho de 2014.

MONTY PYTHON: os membros do grupo:
Graham Chapman (1941-1989)
Nasceu a 8 de Janeiro de 1941, em Melton Mowbray, Leicester, Inglaterra. Estudou medicina em Cambridge. Ficou célebre, sobretudo, como argumentista, e como actor por duas das suas criações em cinema, o Rei Artur, em “Monty Python e o Cálice Sagrado”, e Brian Cohen, em “A Vida de Brian”. Gay e dependente do álcool, morre vítima de cancro na garganta, a 4 de Outubro 1989. No elogio fúnebre, Michel Palin disse: “Graham Chapman está entre nós neste momento. Se não estiver neste momento, estará dentro de vinte e cinco minutos”. 
Principais filmes como actor: 1969: The Magic Christian (Um Beatle no Paraíso), de Joseph McGrath; 1970: The Rise and Rise of Michael Rimmer, de Kevin Billington; 1971: The Statue (A Estátua), de Rod Amateau ; 1972: And Now for Something Completely Different (Os Gloriosos Malucos à Solta), de Ian MacNaughton; 1975: Monty Python and the Holy Grail (Monty Python e o Cálice Sagrado), de Terry Gilliam e Terry Jones; 1978: The Odd Job, de Peter Medak; 1979: Life of Brian (A Vida de Brian), de Terry Jones; 1983: Monty Python Live at the Hollywood Bowl, de Terry Hughes e Ian MacNaughton; Monty Python's the Meaning of Life), de Terry Gilliam e Terry Jones; Yellowbeard (As Loucas Aventuras de Barba Amarela, o Pirata), de Mel Damski; 1989: Stage Fright, de Brad Mays.
John Cleese (1939 -)
Nasceu a 27 de Outubro de 1939, em Weston-super-Mare, North Somerset, Inglaterra. O nome de família era Cheese, mas o pai mudou-o para Cleese quando esteve na tropa. Cleese estudou no colégio de Clifton, em Bristol, onde apareceu nalguns espectáculos. Passou pela universidade de Cambridge para estudar Direito, onde encontrou Graham Chapman. Eram os autores de grande parte dos argumentos do grupo. Fora dos Monty Python ficou célebre pela criação de Basil Fawlty, em “Fawlty Towers”.
John Cleese participou em dezenas de filmes. Ficam aqui apenas alguns títulos: 1968: The Bliss of Mrs. Blossom (A Felicidade da Senhora Blossom), de Joseph McGrath; 1969: The Best House in London de Philip Saville; 1969: The Magic Christian (Um Beatle no Paraíso), de Joseph McGrath; 1975: Monty Python and the Holy Grail (Monty Python e o Cálice Sagrado), de Terry Jones e Terry Gilliam; 1977: The Strange Case of the End of Civilization as We Know It, de Joseph McGrathes; 1979: Monty Python, The Life of Brian (Monty Python, A Vida de Brian), de Terry Jones; 1981: Time Bandits (Os Ladrões do Tempo), de Terry Gilliam; 1983: Monty Python: The Meaning of Life (Monty Python, O Sentido da Vida), de Terry Jones e Terry Gilliam; 1985: Silverado (Silverado), de Lawrence Kasdan; 1986: Clockwise (Pontualmente Atrasado), de Christopher Morahan; 1988: A Fish Called Wanda (Um Peixe Chamado Wanda), de Charles Crichton; 1989: Erik The Viking, de Terry Jones; 1994: Frankenstein (Frankenstein de Mary Shelley), de Kenneth Branagh; 1996: Fierce Creatures (Creaturas Ferozes), de Fred Schepisi e Robert Young; 1996: The Wind in the Willows; 1999: The World Is Not Enough (007 - O Mundo Não Chega), de Michael Apted; 2001: Rat Race (Está Tudo Louco!), de Jerry Zucker; 2001: Harry Potter and the Sorcerer's Stone (Harry Potter e a Pedra Filosofal), de Chris Columbus; 2002: Harry Potter and the Chamber of Secrets (Harry Potter e a Câmara dos Segredos), de Chris Columbus; 2002: Die Another Day (007 - Morre Noutro Dia), de Lee Tamahori; 2004: Shrek 2 (Shrek 2),  de Andrew Adamson, Kelly Asbury (voz); 2004: Around the World in 80 Days (A Volta ao Mundo em 80 Dias), de Frank Coraci; 2007: Shrek, the Third (Shrek, 3) de Chris Miller e Raman Hui (voz); 2008: The Day the Earth Stood Still (O Dia em que a Tera Parou), de Scott Derrickson; 2009: The Pink Panther 2 (A Pantera Cor-de-Rosa, 2), de Harald Zwart; 2010: Shrek Forever After (Shrek para Sempre), de Mike Mitchell (voz); 2010: Spud 2: The Madness Continues, de Donovan Marsh; 2013: Spud 2: The Madness Continues, de Donovan Marsh.
Terry Gilliam (1940 -)
Nasceu em Minneapolis, Minnesota, EUA, a 22 de Novembro de 1940. Foi o único Monty Python não inglês (naturalizou-se depois). Trabalha sob a orientação de Harvey Kurtzman na revista "Mad" como cartoonista, depois na "Help". Viaja até França e instala-se na revista "Pilote". Passa a Inglaterra, colabora como gráfico em “Do Not Adjust Your Set” e depois no “The Flying Circus”, associando-se aos Monty Python. 
Principais filmes como realizador: 1975: Monty Python and the Holy Grail (Monty Python e o Cálice Sagrado), com Terry Jones; 1977: Jabberwocky (Aventuras em Terras do Rei Bruno, o Discutível); 1981: Time Bandits (Os Ladrões do Tempo); 1983: Monty Python: The Meanig of Life (O Sentido da Vida); 1985: Brazil (Brazil: O Outro Lado do Sonho); 1988: The Adventures of Baron Munchausen (A Fantástica Aventura do Barão); 1991: The Fisher King (O Rei Pescador); 1995: Twelve Monkeys (12 Macacos); 1998: Fear and Loathing in Las Vegas (Delírio em Las Vegas); 2005: The Brothers Grimm (Os Irmãos Grimm); 2006: Tideland (Tideland - O Mundo ao Contrário); 2009: The Imaginarium of Doctor Parnassus (Parnassus - O Homem Que Queria Enganar o Diabo); 2013: The Zero Theorem (O Teorema Zero); 2014: The Man Who Killed Don Quixote (em pós-produção).
Filmografia (parcial) como actor: 1975: Monty Python and the Holy Grail (Monty Python e o Cálice Sagrado), de Terry Gilliam e Terry Jones; 1977: Jabberwocky (Aventuras em Terras do Rei Bruno, o Discutível); 1981: Time Bandits (Os Ladrões do Tempo); 1983: Monty Python: The Meanig of Life (O Sentido da Vida), de Terry Jones; 1985: Brazil (Brasil: O Outro Lado do Sonho); 1988: The Adventures of Baron Munchausen (A Fantástica Aventura do Barão); 1985: Cinématon no 601, de Gérard Courant; 1985: Spies Like Us (Espiões Como Nós), de John Landis; 1988: The Adventures of Baron Munchausen (A Fantástica Aventura do Barão); 2002: Lost in la Mancha, de Keith Fulton e Louis Pepe, documentário; 2006: Enfermés Dehors, de Albert Dupontel; 2012: A Liar's Autobiography: The Untrue Story of Monty Python's Graham Chapman; 2013: Neuf Mois Ferme (Gravidez de... Alto Risco), de Albert Dupontel; 2015: Jupiter Ascending (A Ascenção de Jupiter), de Lana e Andy Wachowski
Eric Idle (1943)
Nasceu a 29 de Março de 1943, em South Shields, Tyne and Wear, Inglaterra. Desde o seu aparecimento, os Monty Python formaram duplas de escrita, Cleese e Chapman, Jones e Palin, e dois isolados, Gilliam, que se ocupava mais da animação e da realização, e Idle, que ficou satisfeito por trabalhar a solo, sobretudo em gags de estrutura linguística. Colega mais novo de Cleese e Chapman na universidade de Cambridge, após o fim dos Python arrancou para uma carreira a solo, em séries como “Rutland Weekend Television” ou “The Rutles”, com aparições curtas em diversos filmes (“South Park”, 102 Dalmatians), ou séries como “The Simpson”. Em 2005 conta com um grande sucesso, “Spamalot”, paródia sobre o Santo Graal, e falou-se numa adaptação a musical de “A Vida de Brian”. Como actor aparece obviamente em todos os filmes dos Monthy Pithon.
Terry Jones (1942 - )
Nasceu a 1 de Fevereiro de 1942, em Colwyn Bay, no norte do país de Gales. Um dos mais entusiásticos e influentes elementos do grupo, sobretudo para manter a sua coesão. Argumentista, actor e realizador, Terry Jones apresentou na BBC uma série de documentários históricos, “Terry Jones' Medieval Lives” (2005), a que se seguiu “Barbarians” (2006). Escreveu no “The Guardian” uma crónica semanal demolidora para a política de Tony Blair. Depois virou-se para o teatro musical e, no início de 2008, em colaboração com Luís Tinoco, estreou em Portugal, “Evil Machines”, uma espécie de ópera baseada no seu livro com o mesmo nome.
Filmografia como realizador: 1975: Monty Python and the Holy Grail, com Terry Gilliam; 1979: Monty Python's Life of Brian; 1983: Monty Python's The Meaning of Life; 1987: Personal Services; 1989: Erik the Viking; 1996: The Wind in the Willows.
Michael Palin (1943 - )

Nasceu a 5 de Maio de 1943, em Sheffield, South Yorkshire, Inglaterra. Estudou em Oxford, onde encontra Jones, com quem passa a fazer parelha na escrita. Depois da sua colaboração com os Monty Python, Palin tornou-se conhecido através de inúmeros documentários de viagens realizados para a BBC, nomeadamente a série “Pole to Pole” e “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, seguindo a rota de Phileas Fogg no romance de Júlio Verne.

Sem comentários:

Enviar um comentário